16.11>24.01.2014
BONECOS DE BARRO







bosque/pico, acrílico s/ tela de algodão, 200x160cm
sol/chuva, acrílico / tela algodão, 200x160cm
 / , óleo s/ papel, 227x91cm
morte/muro, óleo s/ papel, 227x91cm
Conversación en la orilla del río
André Sousa e Pedro de Llano

Galeria Bacelos, Madrid
11 Janeiro 2014, às 12h.

Pedro de Llano es historiador del arte y comisario.
Ha realizado las exposiciones FUTURE es Dan Graham (con Mauro Cerqueira y André Sousa), en el espacio Uma Certa Falta de Coerência, en Oporto (2013), Loretta Fahrenholz & Reena Spaulings, (Galería Bacelos, Madrid, 2013), The Black Whale (MARCO de Vigo, 2012), In Search of the Miraculous: Thirty Years Later, centrada en el proyecto póstumo de Bas Jan Ader, en el Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC), en Santiago de Compostela (2010) y El medio es el museo (MARCO de Vigo y Koldo Mitxelena, San Sebastián, 2008).

Sus textos han sido publicados en las revistas Exit Express, Carta, Afterall Online, Springerin, Texte zur Kunst y en el periódico La Vanguardia. Ha escrito sobre los artistas Tino Sehgal (Museu Serralves, Oporto, 2005), Fernando José Pereira (Anamnese, Oporto, 2005), Hans Schabus (A cidade interpretada, 2006), Sergio Prego (Galeria Soledad Lorenzo, 2009), Stephen Prina (Afterall Online, 2009), Mauro Cerqueira (2012) y John Knight (2013), entre otros. 
"Sem barro nem macacadas a próxima exposição tem como título "Bonecos de Barro". Colorida, mas triste… Melhor, negra e muito divertida, inaugura manhã, 16 de Novembro, na Galeria Bacelos, em Madrid.

“A poeira que se levanta no caminho envolve-nos numa nuvem ocre.”
Seca-nos a lingua. Pesa nos ombros e nos pulmões. Sabendo ao que vinha, tirei da gaveta um largo lenço de algodão tingido de azul e fiz-me touareg.
No ar há mais do que pigmento ocre. As cores misturam-se e a nuvem é um verde pardo, tal é a confusão – as cores originais da plasticina que moldo são irrecuperáveis.

As pinturas estão suspensas sobre um fundo negro que é “basura” e cosmos – na capital os lixeiros fazem greve. Os títulos contam uma história que é a de qualquer um de nós: floresta-pico; sol-chuva; barro-vitral; morte-muro.

Falar de caminho pode parecer existencialsmo barato, guia de sobrevivência para perdidos. Mas eu sou um rato de montanha e por cá “camiño” liga-se à busca do divino ou a uma forma de turismo cultural. E então, também será sobre isso.

A pintura enquanto janela, paisagem ou retrato pouco diz. Já a pintura enquanto valor é outra história. Os valores da tradição, ou “aquilo que tem valor” – nem que seja um cântaro com àgua – diz um pouquinho mais.

Não precisamos de ler as duas faces de uma nota para saber quanto vale. Sabemos bem o que nos dizem e o que fazer com estas.

Cara ou croa. É o jogo da sorte, ou o acaso que nos trouxe até aqui.
Que bom que nos encontramos – os funerais também servem para isto.".




































.










































































































































































































.